|
Há dias em que o peito parece vazio, em que a ausência de amor pesa mais do que qualquer dor física. São dias silenciosos, em que a alma grita por um abraço, por um olhar que diga: “você importa”.
Mas, mesmo nesses dias — e principalmente neles —, é preciso lembrar: o amor que você espera do outro nunca poderá substituir o amor que você deve nutrir por si.
Se te falta amor, ofereça-se afeto.
Se te falta colo, abrace-se com mais força.
Se ninguém pergunta como você está, responda a si mesma com carinho e honestidade.
Se alguém foi embora, não vá junto — permaneça em você.
Você pode voltar, recomeçar, tentar de novo — com mais sabedoria, com mais calma.
Mas nunca volte para o que te diminui, nem insista no que te apaga.
Amor que é amor, não some sem deixar rastros de luz.
E se hoje tudo parecer nublado, respire.
Talvez seja o momento de recolher-se, de regar-se, de florescer em silêncio.
Porque o amor que falta, muitas vezes, é o que ainda não aprendemos a dar a nós mesmos.
A vida sempre encontra um jeito de recomeçar.
E quando você se reencontra…
O amor também encontra você.
Se for difícil fazer esse caminho sozinho, tudo bem.
A psicoterapia pode te ajudar a se fortalecer, se reencontrar e construir um novo jeito de amar — começando por você.